terça-feira, 2 de março de 2021

E são brancos bem isolados e protegidos que estão constantemente falando em injustiça social e racismo estrutural.


"Texto excelente do meu amigo Jairo José da Silva, que tenho a honra de compartilhar."
“Ouvi em algum lugar que há no Brasil 40% mais doentes negros de COVID que brancos.
Faz sentido, pois há mais negros que brancos entre as pessoas que precisam se arriscar para trabalhar, sem a opção do luxo do confinamento infinito.
E são brancos bem isolados e protegidos que estão constantemente falando em injustiça social e racismo estrutural.
Posta frente à essa estatística no Jornal da Cultura do último sábado (jornal esse sabidamente todo voltado à crítica do governo federal e promoção pessoal do Doria), a assim-dita filósofa Djamila Ribeiro apresentou sua solução: mandar todo mundo pra casa, confinados, e mantê-los com dinheiro público via renda mínima.
Ela só não explicou de onde o Governo vai tirar o dinheiro pra bancar essa política com a queda de arrecadação promovida pelo congelamento da atividade econômica. Imprimindo dinheiro, que produzirá inflação que irá derreter o dinheirinho recebido antes mesmo de chegar à venda da esquina (que estará fechada, claro)?
Endividando-se e criando um abismo fiscal que jogará o país num inferno econômico por décadas?
A verdade óbvia, mas nunca abertamente admitida, é que a esquerda vê na pandemia uma arma para derrotar o Governo em duas frentes, enfraquecendo-o com narrativas de laboratório (genocida, negacionista, essas) e jogando a economia no chão (it is the economy, stupid!)
Eles querem voltar, ainda que sobre as ruínas do país. Quarentenas e lockdowns eternos são o caminho - forçando o governo a distribuir dinheiro - e semear o pânico, a foice que abre o caminho - e para isso está aí a imprensa.
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TL Rogério Scheer
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