terça-feira, 2 de março de 2021

A Evolução do SARS-CoV-2 - Dr. Paolo Zanotto

 A Evolução do SARS-CoV-2

Dr. Paolo Zanotto

Vírus evoluem e mutam rapidamente. Isto está sendo muito documentado e variantes em vários locais tem surgido, alguns com diferenças relevantes em sua biologia. Por exemplo, o variante B.1.1.7 detectado no sul da Inglaterra está sendo espalhado mais rapidamente do que o esperado e está fazendo uma carga viral maior devido às mutações que incorporou.
Quando muita gente está sendo infectada a quantidade de variação viral aumenta muito e os variantes que replicam melhor, e tem maior facilidade de transmissão, são espalhados mais rapidamente. Ademais sob pressão negativa ineficiente, durante uma infecção em um portador imunossuprimido ou imunossenescente, algumas mutações podem surgir que, mesmo sem serem adaptativas em si mesmas, podem estabelecer-se pela ajuda de alguma outra mutação compensatória que possa ocorrer quase que simultaneamente. Com isto, o vírus pode dar um salto adaptativo e escapar melhor da imunidade e resposta antiviral de próximos hospedeiros humanos hígidos na cadeia de transmissão.
Quando os susceptíveis são abundantes, como no começo de uma nova pandemia, exatamente o que estamos vivendo agora, a tendência é estarem sendo selecionados os vírus que replicam mais e melhor, porque estes serão os mais transmitidos.
Quando a quantidade de susceptíveis diminui bastante a seleção natural muda de natureza e os vírus que são capazes de ser melhor transmitidos são os que espalham melhor numa situação de escassez de susceptíveis. As cepas com maior vantagem adaptativas neste cenário, não são necessariamente de vírus que replicam mais intensamente e que podem ser os mais patogênicos, mas os que prevalecem serão os que conseguem permanecer mais tempo no portador sem causar problemas, para poder esperar um novo e mais raro evento de transmissão.
Portanto agora o que poderemos esperar é vermos uma situação de expansão de diversidade viral, acompanhada de aumento de patogenicidade e mais eficiente escape dos sistemas de contenção naturais do hospedeiro humano. É importante aplicar métodos de redução de susceptibilidade como vacinas, interfervenções não farmacológicas e as farmacológicas pós- e pré-exposição e tratar na fase ambulatorial, com fármacos que agem nas células e portanto não facilitem o surgimento de mutações de resistência viral.

https://www.facebook.com/viviane.provin/posts/1339462376452284

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"Com toda ésta explicação se conclui que estas suposta "vacinas" que estão inoculando nas pessoas além de ser uma droga experimental que não tem segurança, já está sendo usada e já é ineficaz, já estão obsoletas para as mutações deste vírus chinês. Então, o que faz sentido agora é utilizar o tratamento precoce com a Hidroxicloroquina e Azitromicina o Zinco e Ivermectina os quais além de ter ação contra o vírus chinês, tem ação no ambiente que o vírus utiliza para se replicar o nosso tecido sanguíneo. Logo, o tratamento precoce ajuda o nosso organismo se defender de qualquer cepa de vírus que tentar infectá-lo. Será que estou errado nesta conclusão???"

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