"Ela tinha tudo para ser a prefeita da capital, ou até mesmo a futura governadora de São Paulo. Sim, estamos falando de Joice Hasselmann, carinhosamente chamada de “Peppa”.
Talvez a Peppa seja a maior decepção que alguns políticos da chamada nova direita, proporcionou aos eleitores de Bolsonaro, e que confiaram à Joice, os mais de um milhão de votos para a Câmara Federal.
A Peppa era tudo que a gente queria, aguerrida, inteligente, articulada. Era uma destroçadora do discurso dito progressista, inimiga figadal de Lula e seus asseclas.
Não por menos, foi apelidada de “Bolsonaro de Saias”.
A traição de Joice dói mais que a de todos os outros.
O Bebiano, o Bivar? São políticos.
O Moro? Só fez o trabalho que era muito bem pago para fazer. Era funcionário público, e um juiz que não condenar o #Luladrão comete o crime de prevaricação.
O Frota? Bem, o Frota sempre foi chegado a uma sacanagem.
A Joice não. A Joice era como que de casa. A gente via nela uma mulher, que poderia num futuro próximo, tirar da Presidência da Republica a nódoa colocada por Dilma.
Mas a Joice quis ser mais real do que o rei.
Pelo discurso atual, a Joice parece pensar que foram seus olhos verdes que cativaram um milhão de eleitores a votarem nela.
Na verdade, Joice parece até mesmo delirar. Exala um misto de narcisismo misturado prepotência e cegueira, que em recente tuite, no dia 4 de junho de 2020, chegou a afirmar ter visto “ciúme nos olhos do próprio presidente”.
Neste mesmo tuite, atribui ao presidente um mal que está muito bem caracterizado nela própria: um “transtorno delirante persistente”, pensando ela que teria “brilho próprio”.
Peppa, Acorda!
Pará de contar história da carochinha.
Você realmente pensa que foi o sobrenome Hasselmann que elegeu o Jair?
Você não é burra Joice! Mas sua atitude é de uma pessoa burra!
Caso você não se retrate, você descobrirá em 2022, o sabor amargo da mesma decepção que hoje você nos faz sentir.
Estão perguntando o que levou a Joice trair o presidente.
A pergunta que deve ser feita é:
“Quem era Joice antes de Jair Bolsonaro?”.
(Nilza Machado Faleiro de Souza)
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