segunda-feira, 23 de outubro de 2017

"Equador: um milhão de pessoas nas ruas contra o aborto e a ideologia de gênero."

A marcha é uma reação a tentativas de incorporar a ideologia de gênero no âmbito da saúde e da educação através de projetos de lei

Cerca de um milhão de pessoas foram às ruas de 25 cidades do Equador no sábado (14/10) para defender a família e a proteção da vida desde a concepção. Com o lema #ConMisHijosNoTeMetas (“Não se meta com meus filhos”), a manifestação organizada pela Frente Nacional por la Familia protestou contra as tentativas de incorporar conceitos da ideologia de gênero no âmbito da saúde e da educação através de projetos de lei apresentados no parlamento equatoriano.
A manifestação aconteceu em cidades como Quito, Guayaquil, Cuenca, Esmeraldas, Machala e Loja. Em cada uma delas, ao fim da marcha, os participantes leram um manifesto que exigia que “se elimine todo acordo ministerial ou ação administrativa no âmbito da educação e da saúde que obrigue, imponha e difunda pressupostos da ideologia de gênero, diversidade sexual e atração pelo mesmo sexo a crianças e adolescentes”.
O texto pedia ainda “que se retire dos projetos de lei na Assembleia Nacional toda proposta que obrigue a imposição de saúde sexual reprodutiva, barriga de aluguel, mudança de sexo, manipulação de embriões e promoção de gênero a crianças e adolescentes”. Os manifestantes pediram também “que não se obrigue os profissionais a entregar químicos e abortivos a nossos filhos”.
Histórico
Em fevereiro de 2016, o então presidente do Equador, Rafael Correa, vetou parcialmente uma lei que permitiria o casamento gay, rechaçando o conceito de casamento como “união entre pessoas”. “É necessário precisar, como na Constituição e no Código Civil, que o casamento é um contrato que ocorre apenas entre um homem e uma mulher”, disse Correa.
Em 2013, Correa chegou a afirmar que renunciaria ao cargo se o aborto fosse legalizado em seu país. Suas declarações fizeram com que a deputada Paola Pabón retirasse a moção que propunha a descriminalização do aborto. Pabón era do mesmo partido de Correa, que acusou seus correligionários de traição pela manobra. Apesar da divergência, Correa nomeou a deputada secretária nacional de Gestão Pública em janeiro de 2016.
Rafael Correa governou o Equador de 2007 até maio de 2017, quando foi eleito Lenín Moreno, vice-presidente de Correa em seu primeiro mandato (2007-2013). Moreno é o atual presidente do Alianza PAIS, o partido fundado por Correa em 2006.


Fonte:
http://www.semprefamilia.com.br/equador-um-milhao-de-pessoas-nas-ruas-contra-o-aborto-e-a-ideologia-de-genero/

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