sexta-feira, 6 de julho de 2018

EXPLICANDO A NEGOCIAÇÃO DA EMBRAER COM A BOEING.

EXPLICANDO A NEGOCIAÇÃO DA EMBRAER COM A BOEING.
"A Embraer não foi vendida por Temer, como dizem uns idiotas instalados em todos os cantos do Brasil.
Primeiro, a Embraer não é Estatal, é uma empresa privada de capital aberto, 65% da empresa pertence a investidores de Bolsa de Valores. As ações são vendidas no Brasil e em NY. O ator Morgan Freeman é investidor da Embraer, portando, um dos seus acionistas. BNDES e BndesPar também são grandes acionistas da empresa.
Esclarecendo, a Embraer e a Boeing farão uma "joint venture", uma empresa nova, para continuar fabricando os aviões comerciais da Embraer, aviões de passageiros. Por isso a Embraer receberá da Boeing 4.750 Bilhões de dólares, pois a Boeing ficará com 80% da nova empresa.
Trata-se de uma operação comercial que toca aos investidores da empresa, não ao governo brasileiro.
O governo tem apenas uma "golden share", uma ação com poder para impedir a venda da empresa caso seja estratégico que isso não ocorra.
Não é o caso, o que é estratégico na Embraer é a divisão de Defesa, não a fabricação de aviões comerciais.
Achei um grande negócio, com o dinheiro que receberá a Embraer poderá competir no mercado interncional de aviões de Defesa, dentro de dois anos estará vendendo os caças de combate GripenNG, de 5ª geração, que será fabricado no Brasil com a tecnologia repassada pela empresa sueca, SAAB.
Outra linha que continuará com a Embraer, a de jatos executivos. Portanto, a Embraer não foi vendida, continuará firme e forte e agora com capacidade financeira para se transformar em uma grande "player" internacional no mercado de Defesa e jatos executivos. A Embraer já fabrica aviões de transporte de tropas e passará a fabricar aviões de combate e ataque.
Os petralhas estão publicando notícias facciosas, falsas, como sempre. Eles se metem até em assuntos da iniciativa privada.
Sem essa associação com a Boeing, em poucos anos a Embraer perderia seu mercado de aviões comerciais, de pequeno e médio porte, pois sua maior concorrente, a canadense Bombardier, se associou com a Airbus e tomaria todo o mercado da Embraer, muito menos capitalizada do que Airbus e Bombardier.
Podendo concentrar na produção dos Caças de combate Grippen de quinta geração, a Embraer em poucos anos terá resultados comerciais superiores ao conquistado com avião comercial, já que os GrippenNG são quatro/cinco vezes mais caros que um avião comercial com capacidade para 120 passageiros."
https://www.facebook.com/mirian.gondim.5/posts/2070743466500285

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