domingo, 6 de maio de 2018

CRISTÃO OU MARXISTA? NÃO, NÃO É POSSÍVEL SER CRISTÃO E MARXISTA AO MESMO TEMPO




CRISTÃO OU MARXISTA? NÃO, NÃO É POSSÍVEL SER CRISTÃO E MARXISTA AO MESMO TEMPO
Folha de Londrina publicou um texto do colunista Paulo Briguet composto apenas de citações. O conjunto delas deixa bem claro que um cristão não pode ser marxista, já que marxismo e cristianismo (ou qualquer outra religião) são mutuamente excludentes.
Confira:
A religião é o ópio do povo. A abolição da religião como felicidade ilusória é o que falta para sua verdadeira felicidade.” (Karl Marx, 1844)
Socialismo religioso, socialismo católico são termos contraditórios: ninguém pode ser ao mesmo tempo bom católico e verdadeiro socialista.” (Pio XI, encíclica “Quadragesimo Anno”)
A religião é o ópio do povo. Esta máxima de Marx constitui a pedra angular de toda a concepção marxista na questão religiosa. O marxismo considera sempre que todas as religiões e igrejas modernas, todas e cada uma das organizações religiosas, são órgãos da reação burguesa chamados a defender a exploração e embrutecer a classe operária.” (Vladimir Lênin, 1909)
Os principais autores desta intriga tão abominável não se propõem outra coisa senão impelir os povos, agitados já por toda classe de ventos de perversidade, ao transtorno absoluto de toda a ordem humana das coisas, e entregá-los aos criminosos sistemas do novo socialismo e comunismo.” (Pio IX, encíclica “Noscitis et Nobiscum”)
Devemos lutar contra a religião. Isto é o abc de todo materialismo e, portanto, do marxismo.” (Vladimir Lênin, 1909)
O erro fundamental do socialismo é de caráter antropológico. De fato, ele considera cada homem simplesmente como um elemento e uma molécula do organismo social, de tal modo que o bem do indivíduo aparece totalmente subordinado ao funcionamento do mecanismo econômico-social, enquanto, por outro lado, defende que esse mesmo bem se pode realizar prescindindo da livre opção, da sua única e exclusiva decisão responsável em face do bem e do mal.” (João Paulo II, encíclica “Centesimus Annus”)
A multiplicação dos pães, na verdade, é o Fome Zero de Jesus.” (Frei Betto, 2018)
O cristianismo não tinha trazido uma mensagem sócio-revolucionária semelhante à de Espártaco que tinha fracassado após lutas cruentas. Jesus não era Espártaco, não era um guerreiro em luta por uma libertação política, como Barrabás ou Bar-Kochba. Aquilo que Jesus — Ele mesmo morto na cruz — tinha trazido era algo de totalmente distinto: o encontro com o Senhor de todos os senhores, o encontro com o Deus vivo e, deste modo, o encontro com uma esperança que era mais forte do que os sofrimentos da escravatura e, por isso mesmo, transformava a partir de dentro a vida e o mundo.” (Bento XVI, encíclica “Spe Salvi”)
Não sou Cristo, nem filantropo, velha, sou totalmente o oposto de um Cristo. Luto pelas coisas em que acredito, com todas as armas de que disponho, e tento deixar o outro homem morto de modo que eu não seja pregado numa cruz ou em algum outro lugar.” (Che Guevara, em carta à sua mãe, 1956)

(Paulo Briguet, em Folha de Londrina, 6 de fevereiro de 2018)

(Portal Terra de Santa Cruz)

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