sábado, 31 de outubro de 2020

HÁ EXATOS 227 ANOS MARIA ANTONIETA, RAINHA DA FRANÇA, ERA GUILHOTINADA PELA REVOLUÇÃO FRANCESA.

(Monarquia Brasil)

HÁ EXATOS 227 ANOS MARIA ANTONIETA, RAINHA DA FRANÇA, ERA GUILHOTINADA PELA REVOLUÇÃO FRANCESA.
Durante todo o percurso de Maria Antonieta à guilhotina, milhares de pessoas se avizinhavam, enquanto a escolta dava gritos de “Abri caminho para a austríaca!” ou “Vida longa à República!”. Outros mais maldosos, como o ator Grammont, que conduzia a cavalo a procissão, disse: “Ei-la, a infame Antonieta, ela está acabada, meus amigos!”. Entretanto, houve gestos solidários, principalmente por parte da antiga aristocracia. Na ocasião, também estava presente Virieu, o enviado de Parma, onde a irmã de Maria Antonieta, Amália, era a duquesa reinante. Ele relatou que a ex-rainha “nunca frustrou, nem por um instante, a sua grande alma nem o sangue ilustre da Casa d’Áustria. Só por um momento ela fraquejou e mostrou uma emoção súbita. Foi ao ver as Tulheiras, que trouxeram lembranças do passado e dos filhos. Os seus olhos encheram-se momentaneamente de lágrimas”. Contudo, quando a condução finalmente estacionou na Place de la Concorde (antiga Praça Luís XV), ela recobrara o controle emocional e descera a carroça com facilidade.
Naquele momento, Maria Antonieta estava indiferente a tudo e todos. Nem sequer parecia escutar os brados de “Abaixo a tirania!” vindo da plateia. Ao subir os degraus do cadafalso, ela sem querer pisara no pé do carrasco Sanson, e então pedira desculpas ao mesmo. Quanto ao Abade Girard, que lhe dissera “eis o momento, Madame, de armar-se de coragem”, ela respondera com firmeza: “O momento em que meu sofrimento vai terminar não é o momento em que me vai faltar coragem”. Depois disso, a outrora Deusa da Elegância se entregara aos cuidados do carrasco. A preparação para a execução durou cerca de 4 minutos, e então, como que num piscar de olhos, a alavanca foi acionada e a lâmina da guilhotina caiu num golpe certeiro. Eram 12h15min do dia 16 de outubro de 1793, quando Sanson apanhou a cabeça ensanguentada da vítima e a mostrou para a multidão, que gritou: “Viva a República!”.
Fonte: Rainhas Trágicas.
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