sexta-feira, 8 de março de 2019

Nosso trivial celular é um exemplo clássico de economia liberal e estatal.

Nosso trivial celular é um exemplo clássico de economia liberal e estatal. A cada dia que passa nossos celulares ganham mais memória, mais recursos, mais app’s, mais jogos, músicas e qualidades fotográficas que aposentaram as maiorias das câmeras digitais de uso doméstico. A cada novo modelo, mais recursos. Pois é. Isto acontece porque esta é a parte do celular onde a livre iniciativa opera. 
E quanto a função primordial de um celular, que é a telefonia? Conseguem ver alguma melhoria na mesma velocidade? Se eu quiser instalar um arquivo GPS no celular eu tenho uma enormidade de app’s grátis e outra enormidade pagas. Temos isto quanto as operadoras de telefonia? Temos a enormidade de 4 operadoras e a felicidade de estar em lugares que a escolhida não funciona. O usuário sai da cidade e chega a uma área rural a 10 km da cidade e não tem sinal. E o que falar da rede de dados!! Vendedores externos, atentos aos seus clientes, costumam carregar 4 celulares, Vivo, Oi, Claro e Tim. Um deles deve funcionar na cidade onde se encontra. E, para ajudar, os custos dos serviços são incompatíveis com a qualidade prestada. Pois é amigos, esta é a parte que entra o bom e protetor Estado. Para cuidar bem de nós ele criou uma coisa chamada Anatel, cuja “atribuição” é garantir a “qualidade” e “bons serviços” prestados aos usuários, sem falar na concessão,controle estatal que vai nos garantir as melhores empresas para prestar os serviços.
Enfim, quando estiverem em duvida quanto a escolher entre uma economia liberal com os riscos intrínsecos ao capitalismo, e a proteção garantida pela regulação estatal, lembrem-se dos seus celulares. Comparem qual parte dele funciona melhor.

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